terça-feira, 18 de dezembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Um convite à ousadia: em defesa de um DCE independente, combativo e democrático!
O ano de 2012 ficará marcado por uma greve histórica na educação, composta por
todas as Universidades Federais do país, sendo que em muitas delas a greve
atingiu os três segmentos (docentes, discentes e técnicos). Vale destacar o
movimento grevista estudantil, que compôs a greve não somente em apoio aos
professores, mas como sujeitos ativos desse processo com pautas próprias, construída
em assembléias lotadas, com adesão de grande parte dos estudantes. Na UFU não
foi diferente, uma vez que tivemos assembleias de curso e assembléias gerais,
de deflagração de greve e construção das reivindicações estudantis, sempre lotadas,
históricas para nossa universidade. Mesmo
com as dificuldades encontradas nas negociações, dado o caráter
“antidemocrático” da nossa reitoria, foi com a mobilização estudantil que
conseguimos alguns avanços em nossas pautas.
Essa greve veio nos mostrar a importância da organização dos estudantes
em prol de seus interesses, nos mostrou como é importante a existência de uma
gestão de DCE ativa, combativa e presente no dia a dia dos estudantes, em todos
os campi. Nos trazendo a clareza
acerca dos nossos limites e reconhecendo a necessidade de estar em contínuo movimento,
buscando sempre avançar no que diz respeito ao cotidiano dos estudantes da UFU
como um todo, em cada um de seus campi, em cada curso, em cada peculiaridade. Essa
conjuntura reforça assim, a importância da luta em defesa de uma Universidade pública
gratuita e de qualidade para todos.
Ainda em 2012 tivemos na UFU eleições para Reitoria. A falta de diálogo entre reitoria e estudantes não foi novidade no período eleitoral. Neste período a universidade se encontrava esvaziada em consequência da greve e, mesmo com os esforços feitos por um considerável grupo de professores e os estudantes, o conselho universitário (CONSUN) achou por bem não acatar a proposta de alteração da data das eleições para depois do fim da greve, mantendo as eleições em detrimento de um processo eleitoral amplo e participativo. Diante desse contexto, nós que somos parte da Gestão do DCE “Aos que virão”, por sermos oposição a atual gestão dos professores Alfredo e Darizon, declaramos voto critico à chapa “Todas as vozes”, da Profª Rosuíta e Profº Mauro, e em conjunto com o comando de greve, participamos da campanha #foraAlfredo.
Desde esse período o papel do movimento estudantil vem sendo questionado. De um lado, temos visto o crescimento de um sentimento conservador que clama à autoridade, deslegitima a organização coletiva e prega o conformismo. Do outro lado, vimos ressurgir grupos governistas como a UJS e o PT. São os grupos que estiveram à frente do DCE em 2011, e que ficaram marcados por uma gestão ausente, que agia de forma autoritária, desrespeitando os fóruns (CONDAS - Conselho de D.As e C.As) de decisão do movimento, deslegitimando as entidades estudantis, estando ao lado da reitoria e não dos estudantes, abaixaram a cabeça para as decisões autoritárias da reitoria, se retirando do lado da luta dos estudantes. Quanto ao governo, vemos que ele carrega na sua política, a mesma política de sucateamento da educação, e nesse ano não esteve ao lado dos estudantes na greve, não atendendo às suas reivindicações. Coube à nossa gestão 2012 revitalizar os espaços democráticos, realizando CONDAS e Assembleias periodicamente, para promover o debate e votar as decisões e reivindicações. Justamente no momento em que se abriu um amplo debate a respeito do caráter de nossa universidade e os seus passos para a democratização do acesso, como as cotas sociais e raciais, torna-se ainda mais necessário afirmar uma concepção de movimento estudantil independente, democrático e combativo, capaz de responder à demanda dos estudantes de nossa universidade. E é essa a concepção de movimento que defendemos.
Assim, acreditamos que nas eleições para o DCE da UFU que se aproximam, está colocada mais do que a simples disputa pela gestão da entidade. O que está em pauta é a capacidade dos grupos do movimento estudantil se unificarem em torno de programas unitários, que respeitem nossas diferenças, mas que sobretudo signifiquem a construção de sínteses políticas entre nós. Foi por isso que nós, do Coletivo Juntos e do Coletivo Vamos à Luta, batalhamos para a nossa unidade com o setor combativo do movimento Rompendo Amarras acontecesse. E mesmo com a negativa da chapa unificada, estaremos sempre abertos para que essa unidade aconteça ainda durante esse processo eleitoral e nas lutas cotidianas.
Acreditamos que somente com a unidade de grupos organizados e de estudantes independentes, a partir de um programa político que representa a nossa defesa de projeto de universidade transformadora, poderemos continuar tendo um DCE combativo, criativo e que luta ao lado dos estudantes. Assim a vitória de um setor mais consequente do movimento estudantil se faz necessária, para conseguirmos combater a política do governismo, e daqueles que vêm defendendo os valores mais atrasados da nossa sociedade, ajudados pela política de um setor direitista da universidade.
Por isso convidamos tod@s os estudantes dispostos a construir um DCE autônomo, democrático e combativo, que não se dobra nem para a reitoria, nem para o Governo, para conhecer a nossa construção de chapa para as eleições do DCE gestão 2013, na quarta-feira dia 28 às 17 horas no Bloco 3D sala 108. E na quinta feira, dia 29, nosso encontro será para construirmos nosso programa político às 17horas no bloco 3D sala 108.
Ainda em 2012 tivemos na UFU eleições para Reitoria. A falta de diálogo entre reitoria e estudantes não foi novidade no período eleitoral. Neste período a universidade se encontrava esvaziada em consequência da greve e, mesmo com os esforços feitos por um considerável grupo de professores e os estudantes, o conselho universitário (CONSUN) achou por bem não acatar a proposta de alteração da data das eleições para depois do fim da greve, mantendo as eleições em detrimento de um processo eleitoral amplo e participativo. Diante desse contexto, nós que somos parte da Gestão do DCE “Aos que virão”, por sermos oposição a atual gestão dos professores Alfredo e Darizon, declaramos voto critico à chapa “Todas as vozes”, da Profª Rosuíta e Profº Mauro, e em conjunto com o comando de greve, participamos da campanha #foraAlfredo.
Desde esse período o papel do movimento estudantil vem sendo questionado. De um lado, temos visto o crescimento de um sentimento conservador que clama à autoridade, deslegitima a organização coletiva e prega o conformismo. Do outro lado, vimos ressurgir grupos governistas como a UJS e o PT. São os grupos que estiveram à frente do DCE em 2011, e que ficaram marcados por uma gestão ausente, que agia de forma autoritária, desrespeitando os fóruns (CONDAS - Conselho de D.As e C.As) de decisão do movimento, deslegitimando as entidades estudantis, estando ao lado da reitoria e não dos estudantes, abaixaram a cabeça para as decisões autoritárias da reitoria, se retirando do lado da luta dos estudantes. Quanto ao governo, vemos que ele carrega na sua política, a mesma política de sucateamento da educação, e nesse ano não esteve ao lado dos estudantes na greve, não atendendo às suas reivindicações. Coube à nossa gestão 2012 revitalizar os espaços democráticos, realizando CONDAS e Assembleias periodicamente, para promover o debate e votar as decisões e reivindicações. Justamente no momento em que se abriu um amplo debate a respeito do caráter de nossa universidade e os seus passos para a democratização do acesso, como as cotas sociais e raciais, torna-se ainda mais necessário afirmar uma concepção de movimento estudantil independente, democrático e combativo, capaz de responder à demanda dos estudantes de nossa universidade. E é essa a concepção de movimento que defendemos.
Assim, acreditamos que nas eleições para o DCE da UFU que se aproximam, está colocada mais do que a simples disputa pela gestão da entidade. O que está em pauta é a capacidade dos grupos do movimento estudantil se unificarem em torno de programas unitários, que respeitem nossas diferenças, mas que sobretudo signifiquem a construção de sínteses políticas entre nós. Foi por isso que nós, do Coletivo Juntos e do Coletivo Vamos à Luta, batalhamos para a nossa unidade com o setor combativo do movimento Rompendo Amarras acontecesse. E mesmo com a negativa da chapa unificada, estaremos sempre abertos para que essa unidade aconteça ainda durante esse processo eleitoral e nas lutas cotidianas.
Acreditamos que somente com a unidade de grupos organizados e de estudantes independentes, a partir de um programa político que representa a nossa defesa de projeto de universidade transformadora, poderemos continuar tendo um DCE combativo, criativo e que luta ao lado dos estudantes. Assim a vitória de um setor mais consequente do movimento estudantil se faz necessária, para conseguirmos combater a política do governismo, e daqueles que vêm defendendo os valores mais atrasados da nossa sociedade, ajudados pela política de um setor direitista da universidade.
Por isso convidamos tod@s os estudantes dispostos a construir um DCE autônomo, democrático e combativo, que não se dobra nem para a reitoria, nem para o Governo, para conhecer a nossa construção de chapa para as eleições do DCE gestão 2013, na quarta-feira dia 28 às 17 horas no Bloco 3D sala 108. E na quinta feira, dia 29, nosso encontro será para construirmos nosso programa político às 17horas no bloco 3D sala 108.
Coletivo
Vamos à Luta e Coletivo Juntos!
domingo, 25 de novembro de 2012
Contribuição do VAMOS À LUTA aos militantes da chapa Nada Deve Parecer Impossível de Mudar no DCE/UFMG.
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EGITO |
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CHILE |
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BRASIL
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GRÉCIA |
Ato contra o aumento do bandejão UFMG |
“É tempo de indignados”
A eleição do DCE é um momento privilegiado para debatermos. Somos do Coletivo Vamos à Luta e compomos a oposição ao grupo que atualmente comanda o DCE. Estivemos nas principais lutas da universidade, pois somos independentes da reitoria e do governo Dilma. Como militantes do PSOL, construímos a campanha de Maria 50 que apontou uma alternativa real para a juventude de BH. Agora é hora de mudar a direção do DCE, queremos contribuir com o debate sobre o programa, pois NADA DEVE PARECER IMPOSSÍVEL MUDAR.
Fomos parte, em 2012, da maior greve dos últimos 20 anos nas Universidades federais. Estudantes, professores e técnicos foram às ruas lutar em defesa da Universidade pública e contra o corte de verbas de 5 bilhões de Dilma, que destina mais de 47% do PIB para os banqueiros. Ao invés de investir em educação o governo do PT/PMDB/PCdoB realiza expansão sem qualidade que não garante estrutura, assistência estudantil e precariza as condições de estudo e trabalho; falta reajuste salarial aos servidores e privatiza os hospitais universitários através da Ebserh. Enquanto se recusava a receber os grevistas, Dilma anunciava mais um pacote de privatização das estradas, o “kit da felicidade” de Eike Batista.
Apesar do DCE-Onda, que se recusou a organizar os estudantes da UFMG. Nossa greve conquistou vitórias, como o aumento da verba do PNAES, e por isso a luta tem que continuar!
No mundo inteiro, a juventude e os trabalhadores combatem os cortes de verbas dos governos, ditaduras, a falsa democracia dos ricos e as privatizações e tem se mobilizado e ido às ruas, como os indignados espanhóis, os estudantes chilenos em defesa da educação pública, as mobilizações no norte da África, os estudantes em greve estudantil no Quebéc, a greve geral na Argentina e a greve geral unificada na Espanha, Grécia e Portugal. Por isso cresce o questionamento as velhas formas de fazer política das direções traidoras, eleitoreiras e reformistas. Um exemplo é a derrota do Partido Comunista nas eleições dos DCE’s das principais universidades do Chile, visto que traíram a luta por educação gratuita.
Este ano comemoramos 20 anos do Fora Collor, protagonizado pela juventude que pintou a cara e foi às ruas lutar contra a corrupção. Se em 1992 a UNE mobilizava a juventude contra a corrupção, hoje é diferente. A direção majoritária da UNE (PCdoB/PT) tornou-se parte do governo e, em meio ao julgamento do mensalão, ao invés de mobilizar os estudantes para irem às ruas lutar contra a corrupção no país e pelo julgamento e prisão de todos os corruptos, a UNE se cala, porque é defensora dos corruptos, como o ex-ministro dos Esportes, Orlando Silva (ex-presidente da UNE e Ministro pelo PCdoB), afastado do ministério devido às denúncias de corrupção. Uma vergonha para a história do movimento estudantil, que não pode mais contar com a direção majoritária para lutar. Além disso, outro dirigente do PCdoB, o Aldo Rebelo, foi o relator das mudanças do código florestal para beneficiar o agronegócio.
Por isso durante a greve, os estudantes não aceitaram a direção majoritária da UNE no comando nacional de greve estudantil, porque não confiam numa direção que não luta contra os cortes de verbas, que mudou de lado e hoje recebe milhões de reais do governo em troca de seu silêncio e apatia, se tornando um verdadeiro braço do governo no movimento estudantil. Por outro lado, os estudantes também não aceitaram que outras entidades falassem em nome dos grevistas. Por isso a ANEL também foi impedida de negociar. Quem falou em nome dos estudantes grevistas foram os estudantes grevistas e seu comando de greve.
“O que querem os governos e a reitoria?”
A juventude está cansada da velha política, repudia os escândalos de corrupção e o mensalão do PT e seus aliados. Lula está ao lado de Maluf em São Paulo, mostrando o quanto o PT se tornou mais um partido fisiológico e que seus compromissos são com os ricos e corruptos. É necessário ter compreensão do significado dos 10 anos de governo do PT, que criminaliza os grevistas da educação, não governa para juventude e para os trabalhadores, não trata a educação como prioridade e corta mais de 90 bilhões das áreas sociais nos últimos dois anos para destinar aos banqueiros.
Infelizmente a reitoria da UFMG segue esse mesmo caminha e atua como principal parceiro do governo, dando sustentação aos ataques e a privatização da universidade como no caso da EBSERH e na sustentação de um modelo falido e privatista de assistência estudanitil – FUMP.
Em Minas Gerais o governador Anastasia não valoriza e persegue os professores, atacando o direito de greve e de organização sindical, como na época da ditadura. O prefeito Marcio Lacerda, por sua vez, administra Belo Horizonte como uma verdadeira empresa, expulsa famílias de suas casas para atender os interesses da especulação imobiliária, e já anunciou que vai aumentar o preço da tarifa de ônibus para atender os interesses dos seus financiadores de campanha, a juventude já demonstra que vai resistir a mais esse aumento, o DCE UFMG tem que estar nessa luta!
“O movimento estudantil da UFMG”
Na UFMG, o DCE-Onda, prefere tomar cafezinho com a reitoria que organizar e ouvir os estudantes, prova disso é a omissão e consentimento no aumento do “bandejão” e um conselho de CA´s e DA´s como mero coadjuvante no Movimento Estudantil. Não podemos aceitar que a juventude da direita continue no DCE. Pois o DCE precisa estar presente nas lutas, organizando os estudantes.
Também não podemos aceitar a chapa da Dilma e do mensalão que irá continuar a trair os estudantes e defender os interesses do governo, assim como fazem na direção majoritária da UNE. Infelizmente as outras duas chapas da esquerda, priorizam a sua autoconstrução em detrimento das necessidades e reivindicações dos estudantes, prova disso é o desgaste que chegou o movimento estudantil na UFMG e que permitiu a ascensão da direita.
É imprescindível que o DCE esteja pronto para tocar a luta junto aos estudantes denunciando os governos, os cortes de Dilma, a expansão sem qualidade e tudo aquilo que transforma a universidade em uma “fábrica” de diploma em função de interesses privados. Os estudantes da UFMG precisam da diminuição imediata do preço do bandejão, do reajuste das bolsas para equipara-las ao valor do salário mínimo, de mais vagas de moradia estudantil, de ônibus inter-campi. É necessário defender o Hospital das Clínicas e barrar a política de privatizações do governo, como a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e para isso é necessário mudar radicalmente a política do DCE. É momento de transformar em luta as nossas demandas, é necessário debater qual a nossa concepção de universidade e fazermos uma análise profunda da política e da conjuntura, só assim teremos elementos para compreender quais os significados da greve na educação, da nossa luta contra o aumento do bandejão, por que queremos uma pró-reitoria de assistência estudantil e por que somos contra a privatizações dos HU´s.
“O DCE que queremos”
Acreditamos ser de extrema importância discutir novas formas no movimento estudantil, como a radicalização da democracia, os estudantes devem voltar a se tornarem protagonistas, por isso é hora de novas práticas e novos instrumentos, para termos um DCE criativo que inove na forma e radicalize na ação. No entanto não podemos nos furtar de também denunciar a velha política, pois é uma tarefa fundamental denunciar os inimigos da Universidade e apontar uma alternativa real para milhares de estudantes da UFMG.
Queremos um DCE para e com os estudantes, organizando as lutas, com independência de governos, partidos e reitorias. Queremos um DCE indignado, que denuncie os ataques do governo Dilma e da reitoria Campolina. Um DCE que fale a língua dos estudantes, mas que não se furte de dizer o que está errado. Nosso coletivo, o Vamos à Luta, só tem razão de existir para contribuir com esse tipo de construção. Estamos em mundo que está mudando. Desde o Egito, Grécia, Chile a juventude cansou de esperar, cabe a nossa geração fazer o mesmo. Queremos trazer os ventos das primaveras para a UFMG e fazer parte de tudo isso que está em gestação, nas palavras do escritor uruguaio Eduardo Galeano: “este mundo de merda está grávido, grávido de um mundo novo”.
Coletivo Vamos à Luta
domingo, 18 de novembro de 2012
MANIFESTO DA CHAPA NADA DEVE PARECER IMPOSSÍVEL DE MUDAR, AS ELEIÇÕES DO DCE-UFMG
"Não sabendo que era
impossível, foi lá e fez." Jean Cocteau
O ano de 2012 foi um ano difícil
e turbulento para os estudantes da UFMG. A expansão irresponsável da
universidade promovida pelo REUNI e os constantes cortes de verbas do Governo
Dilma levou a greve dos professores e a diversas mobilizações dos estudantes
contra as condições de ensino (como nos cursos de Arquitetura, Música, Ciências
do Estado e de Montes Claros). Tivemos um ataque frontal por parte da reitoria
ao direito da assistência estudantil com o aumento absurdo bandejão para
R$4,15. A integração, a convivência e as atividades culturais entre os
estudantes continuam restritas pela proibição de festas e pela restrição aos
espaços de convivência. A privatização de uma unidade inteira da UFMG, o
Hospital das Clinicas, esta prestes a acontecer.
Se é inegável que há muito de
errado em nossa universidade, será que não conseguimos ver isso? Onde foram
parar as vozes de contestação? Não conseguimos mais ser ouvidos? Tiraram-nos a
possibilidade de lutar?
A participação do estudante na
vida política e cultural da universidade vem diminuindo há algum tempo, e o
movimento estudantil hoje se encontra totalmente afastado do estudante. Seja
pela postura autoritária de seguidas gestões de DCE, que ignoram os CAs e DAs e
outros coletivos da universidade; seja pelo empobrecimento da participação dos
estudantes a apenas o direito de voto nas eleições de DCE, sem (re)criar
ferramentas que permitam que ele seja sujeito das mudanças na universidade;
seja pelas práticas ultrapassadas de diversos grupos, que tratam os estudantes
como alienados que precisam ser conscientizados.
A gestão ONDA, que apresentou
importantes críticas a velha política e as práticas do movimento estudantil nas
últimas eleições, mostrou sua cara conservadora. Não conseguiu dar respostas às
demandas dos estudantes, tendo privilegiado as negociações e troca de favores
com a reitoria, ausentando-se de informar, mobilizar e construir conjuntamente
com os estudantes posicionamentos nas diversas questões da universidade, indo
muitas vezes contra o interesse dos estudantes. Nenhuma assembleia foi
realizada. As iniciativas políticas e culturais de qualquer grupo de
estudantes, e dos CAs e DAs não foram apoiadas pela gestão, sendo que em
algumas vezes foram até mesmo deslegitimadas.
CHEGA DE MAIS DO MESMO! CHEGA DA
VELHA POLÍTICA! PRECISAMOS DE UMA ALTERNATIVA! VAMOS RADICALIZAR A DEMOCRACIA
NA UFMG!
Queremos um movimento estudantil
e um DCE aberto, que dialogue e estimule a participação dos CAs e DAs, dos
grupos de cultura, dos coletivos contra as opressões. Queremos um movimento
estudantil autônomo, independente, combativo, pautado e construído pelos
próprios estudantes de maneira coletiva e transversal. Queremos novas práticas
políticas, cansamos de apenas ser representados, cansamos do autoritarismo e da
velha burocracia. Queremos uma universidade popular.
Para construir coletivamente o
DCE e a UFMG que queremos, convidamos todos os estudantes a participar da
Primeira Reunião da CHAPA NADA DEVE PARECER IMPOSSÍVEL DE MUDAR, na terça-feira
(20/11) às 18h na Arena do ICEX. Nossas propostas serão elaboradas nessa
reunião, então queremos escutar seu relato, suas sugestões!
Contatos: Leonardo Mattos -
leovmattos@gmail.com e Rana rana.fsa@hotmail.com
sábado, 17 de novembro de 2012
O PAAES tem que continuar!
Na manhã
da última terça feira, dia 13 de novembro, um ato puxado pelos estudantes
secundaristas da cidade foi realizado em frente à reitoria durante a realização
do Conselho de Graduação (CONGRAD), em defesa do programa seriado Programa de Ação Afirmativa de Ingresso no Ensino Superior
(PAAES).
Com a
aprovação da chamada Lei de cotas (Lei nº
12.711/2012) no último dia XX em Brasília, a Universidade Federal de Uberlândia
(UFU), convocou para a última terça feira uma reunião do CONGRAD, a fim de
discutir e deliberar como será implementada a nova lei de cotas nos processo de
ingresso ao ensino superior da UFU. O que estava em discussão no CONGRAD
(Conselho de graduação) é a porcentagem que será reservada para a Lei de cotas
já no processo seletivo 2013/1 (que pode variar entre 12,5% progressivos ao
longo de 4 anos atingindo os 50% ou se 50% de uma única vez); bem como se o PAAES iria continuar ou não.
Entendendo que o PAAES é mais uma ação afirmativa de entrada na
universidade, e que é também uma alternativa para os estudantes da escola públicas
da região - uma vez que estudantes de baixa renda não têm condições de mudarem
para longe a fim de cursarem a graduação - temos que reconhecer o avanço da
conquista de imediata implantação de 50% de cotas pelo ENEM na UFU, pois em
todas as Universidades Federais do Brasil, somente mais uma vez, implantou de imediato
os 50%. Porém não podemos nos esquecer a perda que é a extinção do PAAES. Com a
continuidade do PAAES a UFU avançaria ainda mais nas políticas afirmativas de
acesso ao ensino superior, teríamos 75% das vagas para estudantes de escola pública.
O que temos que entender é que implantar os 50% da Lei de cotas, não deve ser sinônimo
de extinção do PAAES.
E a luta não para por aí, apesar dessa resolução no CONGRAD ainda
temos uma oportunidade de reverter essa decisão, já que a decisão de fato está nas mãos do Conselho
Universitário (CONSUN), que de acordo com a nota publicada no site oficial da Universidade,
será no próximo dia 20.
Convocamos assim, todos aquel@s que defendem um ingresso a Universidade cada vez mais democrático e voltado para a classe trabalhadora, que compareçam nesta segunda feira (19 de Novembro) às 18:30 no Centro de Convivência- Santa Mônica da UFU, para a reunião de organização do ato que acontecerá na terça feira no horário do CONSUN, que será as 14 horas, mas iremos nos reunir desde as 13 horas em frente ao Prédio da Reitoria da UFU.
Convocamos assim, todos aquel@s que defendem um ingresso a Universidade cada vez mais democrático e voltado para a classe trabalhadora, que compareçam nesta segunda feira (19 de Novembro) às 18:30 no Centro de Convivência- Santa Mônica da UFU, para a reunião de organização do ato que acontecerá na terça feira no horário do CONSUN, que será as 14 horas, mas iremos nos reunir desde as 13 horas em frente ao Prédio da Reitoria da UFU.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
CARTA DO PSOL AO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE ESQUERDA DA UFMG
Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres. (Rosa Luxemburgo).
A UFMG passa por um período de diversas dificuldades para os estudantes, a mais recente é o aumento abusivo do preço do bandejão. Os cortes no orçamento feito ano após ano pelo governo Dilma-PT traz consequências diretas para os estudantes e para a UFMG. No ano de 2012 passamos pela principal greve de servidores públicos dos últimos anos, consequência direta da desvalorização dos serviços públicos e da educação feita pelo governo federal.
Infelizmente a reitoria da UFMG segue esse mesmo caminho e atua como o principal parceiro do governo, dando sustentação aos ataques e a privatização da universidade como no caso da EBSERH e na sustentação de um modelo falido e privatista de assistência estudantil - FUMP.
Durante todos os processos de luta os estudantes estiveram mobilizados na resistência contra a precarização e privatização da universidade. Construindo o comando de mobilização pró-greve e outras frentes de luta.
Essas mobilizações se chocam com a realidade contraditória do movimento estudantil na UFMG, no qual disputas internas na esquerda, aliadas a uma falta de mediação para a comunidade universitária dos debates necessários geraram um afastamento da participação estudantil, isso somado ao afastamento político gerado por um modelo de universidade individualista e voltado para o mercado. Nessas circunstâncias um setor conservador incorporou o discurso despolitizado do "apartidarismo" existente entre os estudantes para ser eleito ao DCE e distorceu os rumos de um debate que julgamos extremamente necessário ao movimento estudantil de esquerda hoje: as lutas, a democratização radical e a legitimidade estudantil.
Hoje, podemos concluir que o DCE legitima todas as decisões contra os estudantes e contra a universidade pública, não estão presentes nas lutas e muitas vezes até votam junto com a reitoria e contra os estudantes no conselho universitário. O DCE-Onda hoje é o principal entrave para fortalecer a mobilização dos estudantes da UFMG.
Para derrotar a direita, para convocar um Congresso Estudantil que rediscuta as formas de participação e legimitidade estudantil na universidade, para realizar reuniões abertas e assim fortalecer a luta dos estudantes por uma UFMG pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada, por um modelo público de assistência estudantil e contra os cortes de Dilma, que nós, militantes do PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE – PSOL na UFMG defendemos a unidade de todos os setores da esquerda que construíram a resistência dos estudantes no último ano (PSOL, PCR, PCB, Consulta Popular e PSTU) a somar esforços na construção de uma chapa unitária nas eleições do DCE-UFMG.
PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE - UFMG
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Eleições DCE - UFU 2013
Os dois últimos anos foram marcados por grandes levantes populares, longas ditaduras despostas, palavras de ordem como "Somos 99% contra 1%"ressoaram no coração de Wall Stret, os indignados tomara as ruas da Espanha contra uma democracia representativa falida e no Brasil vimos a maior greve dos servidores federais da história, não só em números de adesão, mas como em tempo de paralisação.
Percebemos aqui o descaso geral do Governo com a saúde e educação, que com os grandes cortes no orçamento, vai esboçando seu plano de estrangulamento das universidades públicas, do SUS e ampliação do setor privado nestes segmentos. Além disso, com sua política de não negociar com trabalhador grevista, o governo PT cada vez mais se assemelha ao seu suposto rival, PSDB. No meio disso, insurgiu a maior greve de servidores federais de nossa historia, a qual teve importante participação do segmento estudantil, que deflagraram sua própria greve e reivindicaram suas pautas.
Em Uberlândia, através de uma Assembleia Geral com grande participação, foi instituido o Comando Local de Greve e as pautas locais, onde lutamos por melhorias em nossa Universidade, como: ônibus intercampi; melhorias no RU e nas bibliotecas; melhorias dos laboratórios e salas de aula; entre varias outras. Além disso, construímos também o Comando Nacional de Greve, que se instalou em Brasília, que com estudantes de todas a universidades do pais e praticamente com os mesmo problemas, gritamos por investimentos em uma educação pública gratuita já!
Na UFU, neste ano, houve recentemente, eleição para os cargos de Reitor (a) e vice, onde politicamente não esperamos que haja uma ruptura com a atual -- que foi marcada por perseguições contra estudantes e posturas autoritárias Assim, nosso DCE participou junto de outros estudantes do movimento #FORAALFREDO. Ainda nesse ano, o DCE construiu uma calourada com grande participação, que foi fundamental no momento pré-greve, construindo assembleias de curso; participou do Comando Local de Greve; se lançou nos conselhos superiores lutando pelos interesses estudantis, como moradia estudantil, regimento da biblioteca, e contra a implementação da EBSERH, por exemplo.
Passada essa gestão de DCE, vislumbramos que grandes desafios aguardam para próximas onde o acumulo gerado no período de greve ser levado adiante, devido a politica de cotas que deve ser implementada em breve, a assistência estudantil deverá ser olhada com muito zelo; o REUNI 2 também é um ponto extramente importante de ser debatido, pois gera muitos impactos para a Universidade; a implementação do campus Glória também deve ser acompanhada de perto... entre tantas outras lutas a ser tocadas na universidade.
Sendo assim, nós, do Coletivo Vamos à Luta , queremos aqui colocar nossa posição acerca das eleições para o DCE da UFU. Acreditamos na importância de estar presente junto aos estudantes pela melhoria de nossa Universidade. Para isso, precisamos de um programa politico que não seja subordinado a reitoria, ao Governo Federal. Precisamos de uma gestão ampla que consiga chegar a todos os estudantes, à base, que busque entender o problema concreto, o problema do cotidiano do estudante, e possa solucioná-lo. Temos que ser comunicativos e tornar a informação o maior bem feito pelo DCE. Para isso, chamamos os coletivos que compõe nacionalmente o campo da Oposição de Esquerda a Direção majoritária da UNE, bem como tod@s @s lutador@s que querem uma Universidade com mais investimentos, pública, gratuita e de qualidade que atenda as necessidades dos estudantes, técnicos e professores para compor uma chapa ampla para gestão do DCE em 2013. Por isso lhe fazemos esse convite pela construção de um movimento estudantil forte e indignado, que busque a unidade fraterna entre os lutadores baseados acima de tudo em um programa politico e no impacto de nossas ações!
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Consulta eleitoral UFU 2012
No primeiro turno, apoiamos a
chapa “Todas as Vozes”, com a professora Rosuita Fratari para reitoria e o
professor Mauro como Vice. Acreditamos na construção da candidatura e no quanto
ela foi importante para apresentar outro modelo de Universidade. Esta
plataforma trazia propostas para uma Universidade realmente pública.
Neste segundo turno entre o atual
reitor Alfredo Júlio, e o ex-vice-reitor da UFU (gestão 2004 – 2008) Elmiro
Rezende, para além de continuarmos construindo a Campanha “#ForaAlfredo”, cabe
salientar alguns aspectos de ambas as candidaturas e seus programas. Neste
sentido, elencamos abaixo algumas ponderações acerca tanto do que foi a gestão
2008 – 2012, quanto do histórico que o candidato Elmiro nos traz. Além de
pontuarmos algumas das propostas de ambos os programas.
Após 4 anos da Gestão 100% UFU,
composta pelo reitor Alfredo e seu vice Darizon, muitas mudanças ocorreram na
Universidade, algumas se caracterizam enquanto avanços, dentre outras que são
concretamente retrocessos gigantes na democracia da UFU. Para pontuar os
“avanços” faz-se necessário regastar o início da gestão, em 2008.
Na gestão anterior à do Alfredo,
composta pelo Professor Arquimedes como reitor e o atual candidato a reitoria,
Elmiro como vice, o REUNI foi aprovado, ainda no fim de 2007. Com a implantação
do REUNI, uma verba foi destinada à nossa universidade com vistas à sua
expansão. É graças a essa verba que novos blocos foram construídos. Com a
destinação dessa verba, ficou então, a cargo da reitoria que assumiu a gestão
da Universidade administrá-la. Logo, os avanços caracterizados na construção de
prédios novos, muitos deles ainda não finalizados, nos mostram que a atual
administração não fez nada além do que a própria função que uma administração
superior deva cumprir. Estas construções são utilizadas como campanha eleitoral
para deixar no plano de fundo o verdadeiro posicionamento político dos
administradores Alfredo e Darizon.
Estes posicionamentos não são a
favor da comunidade acadêmica, da democracia na Universidade, mas sim em prol
de uma pequena parte da comunidade que apoia suas práticas políticas. Para além
da falta de diálogo com a comunidade da UFU, esta gestão se caracteriza pela
perseguição às pessoas/grupos que são oposição à gestão, além de não cumprir
diversas propostas que foram feitas ainda no momento da campanha eleitoral,
sendo estas essenciais para a permanência estudantil, como por exemplo, a
criação do ônibus intercampi. Vale relembrar ainda a contribuição da atual
reitoria no processo jurídico de 11 estudantes, pela ocupação da reitoria em
2010 contra o fim da utilização dos Centros de Convivência para fins culturais.
Neste sentido, administrar a Universidade é um dever de qualquer gestão que
assumi-la, porém ser democrática e construir uma universidade pública de fato,
são escolhas que a gestão do Alfredo não fez. Por estes e outros motivos, somos
contrários a reeleição deste grupo, que hoje se caracteriza na Chapa “UFU sem
fronteiras”.
Já a candidatura do professor
Elmiro nos traz algumas outras reflexões. Elmiro Rezende foi vice-reitor da
gestão 2004 – 2008. Gestão essa que em 2007, conforme já dito, aprovou o Plano
de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI) em um conselho
feito às escondidas no campus Umuarama. Um conselho no qual os conselheiros
discentes não foram convocados, nem mesmo as entidades representativas dos
Estudantes, e dos professores. Enquanto estes estudantes se reuniam na porta da
reitoria e protestavam contra o REUNI junto à figura do então reitor Arquimedes
Diógenes Ciloni, o então vice reitor, Elmiro Rezende, convocou os
representantes do conselho favoráveis à aprovação do referido projeto, e de
modo ilegítimo aprovou o REUNI.
É importante ressaltar que grande
parte da então gestão do candidato Elmiro, fragmentou-se ainda em 2008, na
candidatura do Professor Antônio de Almeida à reitoria, e em 2012 se unificaram
em torno da candidatura do Professor Elmiro e da Professora Rosuíta. A crítica
feita pelo grupo que se unificou em torno da candidatura da Professora Rosuíta
é a mesma apontada por nós: a falta de um diálogo francamente democrático e
coletivo, e o desejo de construir uma universidade totalmente pública, gratuita
e de qualidade.
Ao analisarmos o programa
apresentado pela chapa do professor Elmiro, ele aponta que o REUNI é bem vindo,
sem fazer nenhuma crítica ao mesmo. Em nosso entendimento, a universidade deve
ser universalizada, porém não a partir de políticas como o REUNI, que aumenta o
número de vagas sem o devido financiamento, caracterizando uma enorme
deficiência orçamentária para as universidades, acarretando em perda de
qualidade do ensino, pesquisa e extensão, e também das condições de trabalho
dos servidores e professores da UFU.
Referente às propostas para o
ensino, divergimos completamente da visão de “ampliar, valorizar e consolidar o
ensino a distância”. Em nosso entendimento, educação não é fast-food, e o
ensino a distância não possibilita uma formação de fato, sendo apenas uma
formação rápida de mão de obra.Contudo, concordamos com alguns pontos do
programa ao passo que ele aponta que a UFU sofreu na atual gestão, uma quebra
de compromissos e valores, principalmente no que diz respeito a função social
da universidade, como citado no início desta carta. Concordamos com as
diretrizes de gestão – democracia, diálogo, combate a alienação, assistência
estudantil, dentre outros – contudo, há que se pontuar, que dialogar, ser
democrático, não é o simples fato de conversar e ouvir as reivindicações, mas
de fato se propor e ter vontade política para cumprir as questões, dando de
fato respaldo para as entidades e movimentos sociais.
No que tange a assistência
estudantil, existem propostas que acreditamos serem importantes: ônibus
intercampi gratuito, ampliação e construção de RUs e o seu funcionamento nos
finais de semana, e o esporte, enquanto qualidade de vida. Outra proposta, que
concordamos - apesar de acreditarmos que ela poderia avançar mais - é o auxílio
creche, na forma de bolsa. Em nosso entendimento, uma creche universitária deve
ser construída, garantindo não somente a assistência estudantil aos estudantes
que são pais e mães, mas cumprindo também uma função pedagógica para diferentes
cursos, tais como pedagogia, nutrição, enfermagem, medicina, educação física,
psicologia entre vários outros.
O ultimo ponto que achamos
interessante colocar, é referente a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares
(EBSERH), criada pelo governo federal no intuito de privatizar parte dos
serviços do hospital. Na carta programa, está explícito que o grupo é contrário
à contratação da EBSERH, contudo não foi essa posição que encontramos nos
debates. Quando questionado, Elmiro afirmou que a contratação ou não da empresa
seria balizada na opinião da comunidade do hospital universitário, contudo, os
técnicos-administrativos, os estudantes, e também a Adufu já se posicionaram
contrários à contratação. Portanto no nosso entendimento a posição do grupo não
está clara quanto a este ponto.
Finalizamos esta carta,
convocando tod@s os estudantes da UFU a nos dias 26 e 27, dizerem #foraalfredo,
com vistas a uma Universidade, que mesmo que não contemple todos os nossos
anseios e perspectivas, ao menos avance rumo à uma gestão democrática.
Coletivo Vamos à Luta Uberlândia
sexta-feira, 6 de julho de 2012
NOVO AUMENTO DO BANDEJÃO DA UFMG: R.U. MAIS CARO DO BRASIL!
Mais uma vez, a universidade fechada e para poucos do Brasil, mais conhecida como UFMG, anunciou novo aumento nas refeições do restaurante universitário. Vergonhosamente, em um contexto de greves e mobilizações de docentes, estudantes e técnico-administrativos, a reitoria e a fundação de assistência estudantil (FUMP) aprovaram na última reunião do conselho universitário, realizada no dia 03/07, a seguinte tabela de preços:
- o nível I de carência terá refeição gratuita (anteriormente a refeição de todos os níveis era de R$ 0,75);
- os níveis II e III pagarão R$ 1,00;
- o novo nível IV pagará 2,90;
- os demais estudantes não-classificados pela fundação pagarão R$ 4,15;
- comunidade externa pagará R$ 8,50;
Para ter uma ideia, o número de estudantes considerados carentes (nível I, II e III) pela FUMP no ano de 2011 foi de 4.732 em um universo de 49.254 estudantes da universidade. O número de estudantes carentes de nível I que terão acesso gratuito ao restaurante, pelos dados da fundação do ano passado, será por volta de 2.600. Não alongar muito nesses dados, mas isso representa pouco mais de 5% dos estudantes da UFMG que não pagarão pelas suas refeições, outros 4% pagarão R$ 1,00. Não sabemos ainda quantos estudantes serão classificados como nível IV, mas pelos números de estudantes considerados carentes até então pela FUMP, esse número não será expressivo. Dessa forma, é possível que mais de 80% dos estudantes paguem R$ 4,15 por uma refeição no restaurante universitário.
A argumentação do aumento foi construída em cima planilhas orçamentárias, dados, estatísticas, isto é, assentou-se no discurso burocratizado do melhor gerenciamento do restaurante. Ora, como os outros restaurantes universitários de outras universidades se mantêm? Seria uma realidade tão especial a da UFMG para aumentar a refeição para R$ 4,15? O que não se percebe, ou que se opta por não perceber, é que os restaurantes universitários estão inseridos nas políticas de assistência e permanência estudantis, que inclusive têm recursos federais específicos para esse fim.
Temos a certeza de que a grande maioria dos estudantes desconhece esse aumento, no mínimo, escandaloso. A universidade está em greve e também praticamente entrou de férias (para os professores que decidiram entrar de greve somente após o fim de semestre).
O movimento estudantil, dos professores e técnico-administrativos realizaram uma importante manifestação no dia em que foi aprovado os novos aumentos, mas ainda foi insuficiente para barrá-los.
Nas próximas semanas temos que acumular forças, denunciar os aumentos, esclarecer os estudantes (mesmo que pela internet) para que a palavra de ordem escrita em vários cartazes da manifestação se concretize: R$ 4,15 não passará! (na verdade, nos cartazes estava escrito “R$3,80 não passará!”, segundo a FUMP, por um erro de cálculo, a proposta do novo valor das refeições foi de R$ 3,80 para R$ 4,15...absurdo, não?!).
- comunidade externa pagará R$ 8,50;
Para ter uma ideia, o número de estudantes considerados carentes (nível I, II e III) pela FUMP no ano de 2011 foi de 4.732 em um universo de 49.254 estudantes da universidade. O número de estudantes carentes de nível I que terão acesso gratuito ao restaurante, pelos dados da fundação do ano passado, será por volta de 2.600. Não alongar muito nesses dados, mas isso representa pouco mais de 5% dos estudantes da UFMG que não pagarão pelas suas refeições, outros 4% pagarão R$ 1,00. Não sabemos ainda quantos estudantes serão classificados como nível IV, mas pelos números de estudantes considerados carentes até então pela FUMP, esse número não será expressivo. Dessa forma, é possível que mais de 80% dos estudantes paguem R$ 4,15 por uma refeição no restaurante universitário.
A argumentação do aumento foi construída em cima planilhas orçamentárias, dados, estatísticas, isto é, assentou-se no discurso burocratizado do melhor gerenciamento do restaurante. Ora, como os outros restaurantes universitários de outras universidades se mantêm? Seria uma realidade tão especial a da UFMG para aumentar a refeição para R$ 4,15? O que não se percebe, ou que se opta por não perceber, é que os restaurantes universitários estão inseridos nas políticas de assistência e permanência estudantis, que inclusive têm recursos federais específicos para esse fim.
Temos a certeza de que a grande maioria dos estudantes desconhece esse aumento, no mínimo, escandaloso. A universidade está em greve e também praticamente entrou de férias (para os professores que decidiram entrar de greve somente após o fim de semestre).
O movimento estudantil, dos professores e técnico-administrativos realizaram uma importante manifestação no dia em que foi aprovado os novos aumentos, mas ainda foi insuficiente para barrá-los.
Nas próximas semanas temos que acumular forças, denunciar os aumentos, esclarecer os estudantes (mesmo que pela internet) para que a palavra de ordem escrita em vários cartazes da manifestação se concretize: R$ 4,15 não passará! (na verdade, nos cartazes estava escrito “R$3,80 não passará!”, segundo a FUMP, por um erro de cálculo, a proposta do novo valor das refeições foi de R$ 3,80 para R$ 4,15...absurdo, não?!).
Rodrigo dos Santos Crepalde – Doutorando em Educação.
domingo, 20 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
PROFESSORES E ESTUDANTES DA UFOP TOMAM AS RUAS DE OURO PRETO!
No dia 17 de maio, mais de 1000 estudantes e professores da UFOP tomaram as ruas do Centro Histórico de Ouro Preto em defesa da educação pública de qualidade. A manifestação faz parte do calendário de mobilização da greve dos docentes. No ato, na voz dos indignados ecoavam palavras de ordem como: ”“Dilma não me enrola, os 10% tem que ser agora”, “É ou não é, piada de salão, tem dinheiro para empreiteiro mas não tem pra educação.” “Da Copa, Da Copa, Da Copa eu abro mão, eu quero 10% do PIB pra educação”.
Desde o ínicio da implantação do REUNI em 2008 a UFOP passa por inúmero dificuldades, salas de aulas lotadas, déficit de professores, professores efetivos contratados como temporários, obras atrasadas, fechamento do bandejão do centro, e por ai vai. E a situação tem se agravado, com o corte de mais de 5 bilhões da educação nos últimos 2 anos.
A onda nacional de mobilizações, com greves de docentes deflagradas em dezenas de universidades faz parte do processo em curso ligado a crise econômica e política pela qual o mundo passa, e por isso abre possibilidades e contradições: de um lado os grandes capitalistas querem fazer com que os trabalhadores paguem por sua crise e de outro os trabalhadores se levantam em todo mundo para questionar o regime político e o sistema.
No Brasil não é diferente. Por isso o governo Dilma cortou 55 bilhões de reais do orçamento em 2012, sendo 1,9 bilhão só da Educação. Enquanto isso, "Cachoeiras" rolam abaixo no Congresso Nacional, levando Demóstenes e outros, e milhões de reais que são desviados pela corrupção. Para os trabalhadores é ajuste e congelamento dos salários. A saída são as lutas e greves dos trabalhadores para derrotar os projetos do governo.
Enquanto o ANDES (Sindicato dos Professores) fazem lutas nas Universidades, a direção majoritária da UNE (União Nacional dos Estudantes) faz jornadas de lutas e caravanas de fachada, que não enfrentam o governo que ano após ano corta verba da Educação. Defendem o Reuni e os demais projetos do governo federal que precarizam a Universidade Pública. Ano passado ao invés de estarem ao lado da aguerrida greve da Fasubra e da ocupações de reitorias em diversas Universidades, estavam ao lado de Dilma apertando sua mão. Eles estão do lado do governo e não dos estudantes, técnico-administrativos e professores em luta.
Infelizmente o DCE da UFOP, encontra-se sem uma gestão definitiva, apenas uma comissão gestora, dificultando a plena organização dos estudantes . É necessário organizar o movimento estudantil e defender uma pauta de reinvidicações dos estudantes para construir a luta ao lados dos professores em greve. Unificar nacionalmente todos as mobilização de estudantes, professores e servidores!
Desde o ínicio da implantação do REUNI em 2008 a UFOP passa por inúmero dificuldades, salas de aulas lotadas, déficit de professores, professores efetivos contratados como temporários, obras atrasadas, fechamento do bandejão do centro, e por ai vai. E a situação tem se agravado, com o corte de mais de 5 bilhões da educação nos últimos 2 anos.
A onda nacional de mobilizações, com greves de docentes deflagradas em dezenas de universidades faz parte do processo em curso ligado a crise econômica e política pela qual o mundo passa, e por isso abre possibilidades e contradições: de um lado os grandes capitalistas querem fazer com que os trabalhadores paguem por sua crise e de outro os trabalhadores se levantam em todo mundo para questionar o regime político e o sistema.
No Brasil não é diferente. Por isso o governo Dilma cortou 55 bilhões de reais do orçamento em 2012, sendo 1,9 bilhão só da Educação. Enquanto isso, "Cachoeiras" rolam abaixo no Congresso Nacional, levando Demóstenes e outros, e milhões de reais que são desviados pela corrupção. Para os trabalhadores é ajuste e congelamento dos salários. A saída são as lutas e greves dos trabalhadores para derrotar os projetos do governo.
Enquanto o ANDES (Sindicato dos Professores) fazem lutas nas Universidades, a direção majoritária da UNE (União Nacional dos Estudantes) faz jornadas de lutas e caravanas de fachada, que não enfrentam o governo que ano após ano corta verba da Educação. Defendem o Reuni e os demais projetos do governo federal que precarizam a Universidade Pública. Ano passado ao invés de estarem ao lado da aguerrida greve da Fasubra e da ocupações de reitorias em diversas Universidades, estavam ao lado de Dilma apertando sua mão. Eles estão do lado do governo e não dos estudantes, técnico-administrativos e professores em luta.
Infelizmente o DCE da UFOP, encontra-se sem uma gestão definitiva, apenas uma comissão gestora, dificultando a plena organização dos estudantes . É necessário organizar o movimento estudantil e defender uma pauta de reinvidicações dos estudantes para construir a luta ao lados dos professores em greve. Unificar nacionalmente todos as mobilização de estudantes, professores e servidores!
![]() |
Por: Danilo Bianchi – Diretor da UEE/MG pelo COLETIVO VAMOS À LUTA
|
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Essa greve também é nossa!
Essa semana na UFU vivenciamos momentos históricos pela luta
por uma educação pública, gratuita e de qualidade. Acompanhando o calendário
proposto pelo ANDES, na terça-feira dia 15 de maio, foi realizada pela ADUFU
uma assembléia dos professores para deflagração do indicativo de greve dos
decentes para o dia 17 de maio. A assembléia contou com cerca de 178
professores - número expressivo em comparação com as assembléias anteriores. Na
assembléia desta terça-feira, foi colocada a posição de alguns institutos e
faculdades onde aconteceram assembléias / reuniões de unidades, em que a
maioria votou pelo apoio e adesão a greve, sendo que alguns institutos ainda
estão se reunindo para deliberar sobre o assunto. Com 160 votos, foi aprovada a
greve, com as pautas propostas e discutidas na assembléia anterior, e como
pauta principal da greve a luta pela reestruturação da carreira dos docentes
das IFES (mais informações sobre as pautas da greve em: http://www.adufu.org.br/
e http://terra.andes.org.br/blog/capa.html).
A assembléia estava lotada. Além do professores, havia também um número
considerável de servidores. Porém, o que mais chamou a atenção na assembléia
foi a quantidade de discentes, em grande número, lotando o auditório onde
acontecia a assembléia, afim de demonstrar seu apoio a pauta dos professores,
por entenderem que essa luta é uma luta de todos em prol de melhorias na
educação tão precarizada e esquecida pelo governo federal. Neste momento são quase
40 IFES já em greve, ou com data marcada para o início da mesma ainda esse mês.
Na quarta-feira foi realizada a assembléia geral dos
estudantes afim de que os mesmos se posicionassem em relação a greve dos
professores. Foi uma assembléia lotada, com mais de 560 estudantes – com
assinatura em lista de presença, uma vez que dado o grande número de presentes,
inviabilizou a assinatura de todos os presentes. O mais importante porém, é
que, no ponto dos informes, os CA’s; DA’s
e representantes de cursos, puderam transmitir a posição dos estudantes
dos diversos cursos representados, nos quais, mais uma vez, a maioria declarou
apoio a greve. Após a rodada de informes, votou-se o apoio dos estudantes da
UFU a greve dos professores, sendo que houve apenas 13 votos contrários ao
apoio a greve, em relação ao total de presentes na assembléia. Após a votação, debatemos
como será nosso apoio a greve, e em meio a diversas propostas muito
convergentes, conseguimos chegar a uma proposta que após a votação unânime do
plenário, deliberou pela paralisação estudantil no dia 23 de maio, com
indicativo de greve para o dia 25 de maio. Neste mesmo dia 25, em Assembléia a
ser realizada as 17 horas no Centro de Convivência do campus Santa Mônica, votaremos a deflagração – ou não – da
Greve Estudantil. Neste mesma assembléia, outros pontos de pauta serão
debatidos, a saber, a democratização dos espaços da universidade; o
posicionamento contrário a adesão da EBSERH; em favor da reestruturação da
função dos estagiários; pelo direito a paralisação e greve dos mesmos; por uma maior
acessibilidade aos estudantes com deficiência; pela implantação das cotas
raciais e sociais no acesso a Universidade; pela ampliação das políticas de
assistência estudantil; entre outras pautas que serão melhor sistematizadas
antes da assembléia da próxima quarta-feira. Deliberou-se também nesta assembléia,
que até o dia 23 de Maio, é tarefa dos CA’s e DA’s de todos os cursos,
promoverem assembléias em seus cursos que todos os estudantes possam se
posicionar e para que seja melhor esclarecido este momento de mobilização que permeia
nossa universidade, no intuito de que todos possam estar a par de todos os
informes sobre a greve. Pudemos ver na assembléia desta última quarta-feira,
que os estudantes apóiam e entendem que é importante estar do lado dos
professores nesta mobilização, uma vez que a pauta em favor da educação
brasileira é de todos aqueles que compõe a Universidade.
Temos ainda a possibilidade de greve dos servidores para o final
desse mês - caso a negociação com o governo não vá a adiante – há uma
assembléia já marcada para o dia com a pauta de discussão do indicativo de
greve da categoria.
Entendemos
a importância desde momento vivido não só na UFU, mas em quase todas as IFES do
Brasil, enquanto um momento importante para mostrarmos como o governo federal deixa
de lado a educação, promovendo mais uma vez corte nas verbas destinadas a educação,
precarizando cada vez mais a educação pública do nosso país. Assim, é de suma
importância que todos os segmentos da Universidade se unifiquem afim de
demonstrar a insatisfação frente aos frontais ataques desferidos as nossas
instituições e a educação como um todo e que juntos lutemos por reais melhorias
na educação pública brasileira.
Vamos à Luta!
segunda-feira, 14 de maio de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
UFMG: FILAÇO NO BANDEJÃO – VITÓRIA DOS ESTUDANTES
Na ultima quarta-feira, dia 18/04, os estudantes de Farmácia resolveram dar um basta na situação caótica do Restaurante Setorial II, que vinha se arrastando desde o início do semestre mas se agravou após o dia 09/04, quando a FUMP implementou o novo sistema de acesso aos restaurantes universitários. A fila foi organizada em linha reta, e dessa maneira atravessou a rua na faixa de pedestres, bloqueando o fluxo de carros. De alguma forma, a reitoria já sabia do ato, e fechou a portaria da Avenida Carlos Luz, diminuindo o fluxo de carros na universidade.
O ato foi organizado pelo DAFAFAR, e contou com o apoio do DAICEX, DAICB e DANUT, alem de outros estudantes da graduação e pós-graduação. O DCE divulgou o evento em seu perfil, porem não manifestou apoio oficial ou presencial.
Com músicas descontraídas, cartazes e palavras de ordem simples, a manifestação recebeu apoio da grande maioria dos estudantes. O abaixo-assinado afixado no bandejão, em apenas 1 dia conseguiu cerca de 350 assinaturas.
A repercussão na mídia da manifestação foi ampla, como a muito tempo não acontecia nas ações do movimento estudantil na UFMG. Os jornais Estado de Minas e Hoje Em Dia, estiveram presentes e lançaram tanto matérias impressas e online . Na televisão, o Jornal Alterosa 2ª Edição mostrou uma reportagem sobre o assunto.
A manifestação e a presença da mídia pressionaram a FUMP, que abriu um novo caixa para atendimento, e segundo relato de estudantes, fez um controle menos rígido da documentação na entrada do bandejão. O resultado foi uma grande redução do tempo de espera na fila, como a muito tempo não se via na UFMG, inclusive durante os horários de pico.
Na quinta-feira, dia 19/04, novamente os estudantes estavam atentos à situação. As grandes filas voltaram a aparecer, e novamente o ato foi realizado. Dessa vez, a reitoria foi pega de surpresa, e o transito foi fechado 3 vezes por cerca de 10 minutos, causando congestionamento na universidade. Entretanto, assim que a rua era fechada os caixas aceleravam a entrada e a fila diminuía rapidamente, o que mostra que a FUMP esta mais preocupada com a fila de carros do que com a fila de estudantes.
O Fu-u-um-pê, mil e um almoços de horror com você / o bandejão lotado e o feijão ta escasso / eu com hora marcada querendo almoçar / eu e você - ê -ê / 3 horas no sol, 3 horas no sol
Netinho, sobre a as filas.
As manifestações continuarão enquanto a fila não diminuir. Nesse episódio ficou claro que apenas com a mobilização e reivindicação os estudantes conseguirão as melhorias que desejam. Com apenas dois dias conseguimos conquistar uma das nossas exigências, a redução do tempo nas filas. Se nos organizarmos, podemos conquistar muito mais!
terça-feira, 17 de abril de 2012
Alunos fazem apitaço na Reitoria da Universidade Federal de Alfenas
Fonta: G1
Estudantes da Universidade Federal de Alfenas (Unifal) fizeram um protesto nesta terça-feira (17) na Reitoria da instituição. Eles fizeram um apitaço e usaram megafones. Os alunos permaneceram no prédio da direção por cerca de uma hora.
Cerca de 500 alunos da universidade paralisaram as aulas no campus de Alfenas (MG). Os acadêmicos fizeram uma carta destinada ao reitor da Unifal com as reivindicações e caminharam pelo campus pedindo a paralisação de outros cursos que ainda não haviam aderido ao movimento.
Entre os pedidos dos alunos estão a implantação de ônibus intercampis, a contratação de mais professores e a aquisição de insumos e equipamentos para alguns cursos, principalmente os da área de saúde.
De acordo com os alunos, o reitor Paulo Márcio de Faria não estava presente e eles foram recebidos pelo vice-reitor, Edmir Silvestre Pereira Júnior, e pelo pró-reitor de Planejamento, Orçamento e Desenvolvimento Institucional, Tomás Dias Santana.
Segundo os universitários, uma nova manifestação está prevista para o período noturno.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Ato contra EBSERH - Universidade Federal de Uberlândia
Mais uma vez as reitorias Brasil adentro se aliam ao governo, para de forma vertical sem qualquer debate com a comunidade acadêmica ou com a sociedade civil, precarizar a saúde pública. A estratégia da vez é a EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares). Na UFU o processo não foi diferente. O tema proposto na pauta do Conselho Universitário (CONSUN) da última sexta-feira dia 30, foi a aprovação da EBSERH, sem que nenhuma discussão anterior fosse feita com a comunidade universitária, querendo que se discutisse neste mesmo dia a implantação ou não dessa empresa como administradora do Hospital Universitário. Contudo, o movimento estudantil não permitiu que essa decisão assim se encaminhasse. Após assembléia estudantil convocada pelo DCE e realizada na última quarta-feira (28), que contou com um grande número de estudantes - principalmente da área da saúde, ficou deliberado que iríamos até a porta da reitoria exigir o adiamento da votação dessa pauta tão importante, que afeta diretamente a vida dos professores, o futuro dos servidores que trabalham no HU, o estágio dos discentes e principalmente a vida de todos que necessitam de atendimento no HU, prejudicando assim o tripé ensino, pesquisa e extensão. Em ação conjunta entre os estudantes que estavam de frente a reitoria e os representantes discentes no CONSUN, conseguimos uma significativa vitória: adiar por 2 meses a votação da EBSERH no conselho e ainda a realização de uma audiência pública municipal, para que se debata com toda a comunidade acadêmica e com os diferentes setores da sociedade civil a relevância desta pauta.
Entendemos que permitir a entrada da EBSERH na administração do Hospital Universitário é permitir que empresas privadas, privatizem o que é nosso por direito, a saber, uma saúde pública e gratuita; é permitir a precarização e o sucateamento da saúde. Por isso somos contra a aprovação da EBSERH.
Mais fotos em: http://www.facebook.com/media/set/?set=a.141846159277086.26990.100003551074320&type=1
terça-feira, 20 de março de 2012
O coletivo Vamos à Luta convida a todos para os debates:
10:00 - A juventude e a resistência popular
14:00 - Opressões
17:00 - Apresentação do Coletivo Vamos à Luta
Quando: 24 de março
Onde: Bloco 5 O, sala 204, Campus Santa Monia - Universidade Federal de Uberlândia
Não aceitamos o mudo como está
Não nos agrada o passado como era.
Não nos agrada o passado como era.
Queremos inventar o futuro e para isso Vamos à Luta!!!!!!!
sábado, 17 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Fotos PUC/Coreu: Ato dia 13 a noite contra o aumento das mensalidades
Sob a chuva e em plena greve dos rodoviários, que pararam Belo Horizonte. Os indignados da PUC-Coreu mais uma vez deram exemplo e foram a luta contra o aumento das mensalidades. É preciso continuar as mobilizações e UNIR todos os que querem lutar contra o aumento!
quarta-feira, 14 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
PUC-MINAS: NA LUTA ATÉ REVOGAR O AUMENTO DAS MENSALIDADES
Mesmo antes do carnaval os estudantes da PUC-Minas iniciaram as mobilizações
contra o aumento abusivo das mensalidades. Todos os anos a reitoria realiza
aumentos injustificados e que não garantem a melhoria na qualidade do ensino.
Sob o rótulo de entidade filantrópica, a universidade vem demonstrando a mesma
atitude voraz que trata a educação como mercadoria.
No dia 1 de março, duas grandes manifestações na PUC-Corel contaram
com mais de 3 mil estudantes que pararam a universidade. Os indignados da
PUC demostraram que não vão aceitar os aumentos das mensalidades e que
continuarão nas lutas, até barrar o aumento.
A reitoria que se viu obrigada a negociar com os estudantes, visto a grande
mobilização, está enrolando o movimento e até então não apresentou nenhuma
proposta concreta. Além disso, criminaliza os estudantes, proibindo as passagens
em salas e a panfletagem dentro da universidade.
Atual direção do DCE só agora entra na luta, poderia ter denunciado a reitoria
desde o primeiro dia de aumento. Mas agora, que enfim resolveram participar,
centram sua atuação em dividir os estudantes.
É necessário mobilizar todas as salas de aula da PUC para a grande manifestação
do dia 13 de março. Nós do Coletivo Vamos á Luta, estamos desde já mobilizando
os estudantes e também pedindo apoio a todo o movimento estudantil nacional.
13 DE MARÇO (TERÇA- FEIRA) - DIA DE IR A LUTA PELA REVOGAÇÃO DO
AUMENTO DAS MENSALIDADES!
FIQUE ESPERTO – NÃO AO DIVISIONISMO!
Para revogarmos o aumento das mensalidades é necessária à unidade
de todos os estudantes, independente das diferenças (como orientação
político-partidária). O discurso divisionista só interessa aqueles que
querem desmobilizar os estudantes, a serviço da reitoria. Por isso é
necessário lutarmos UNIDOS contra o aumento das mensalidades e pela
qualidade na educação.
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