APRESENTAÇÃO

O Vamos à Luta é um coletivo nacional que surgiu em 2007 a partir da luta dos estudantes. Em especial da onda de ocupação de reitorias, que se colocavam contra a implementação da expansão sem qualidade (REUNI), que cada vez mais sucateia educação.

Estivemos em especial na UnB, que derrubou o reitor, envolvido na compra da lixeira de mil reais. Enviamos uma brigada nacional para levar solidariedade e contribuir para construção da luta.

É por nos mobilizar e construir um movimento estudantil que não se vende para as reitorias, que se mantém autônomo aos governos e partidos, que sai para as ruas a lutar e que ocupa as reitorias que nosso coletivo existe.

Compomos a oposição de esquerda da UNE, combatendo a política de defesa do governo federal e a burocracia encastelada na União Nacional dos Estudantes. Lutamos por uma nova direção para o movimento estudantil, por uma UNE que retorne ao cenário de lutas, do qual nunca deveria ter saído.
Dai surgiu à necessidade de construir nosso coletivo, frente à traição da direção da UNE que apoiou e apoia as politicas do governo para a educação brasileira.

Acreditamos na importância de se nacionalizar e internacionalizar as mobilizações, de tornar nossa a pauta da juventude que luta contra o aumento da passagem, da juventude que luta contra a precarização da universidade e educação, da juventude indignada e combativa que sai a rua por seus direitos e contra qualquer injustiça no mundo. Apoiamos os estudantes Chilenos que lutam pela gratuidade no ensino e tomamos sua luta como exemplo.

Na Europa, seguimos o grito da juventude Grega que se insurge contra a falta de perspectivas. No cotidiano das escolas e universidades, nos espelhamos em Palestinos. São jovens que abrem mão de seus sonhos p/ doar-se de corpo e alma a causa de libertação de seu povo.

Nesse ultimo ano tivemos a juventude como grande impulsionadora das maiores mobilizações no mundo, uma juventude que ao lado da classe trabalhadora derrubou ditaduras, que construiu revoluções.
Somos, no Brasil, a juventude que acredita, no movimento estudantil classista, pois entendemos que nossas reivindicações, em grande medida, estão diretamente ligadas as lutas da classe trabalhadora. Por isso reivindicamos um movimento estudantil com opção de classe.

Queremos um movimento estudantil combativo, indignado que não aceita a educação como esta, que não aceita a sociedade desigual e exclusória na qual estamos inseridos, que não vai pagar a conta da crise.

No Brasil, se intensifica cada vez mais as condições para se mobilizar, para levar a juventude e os trabalhadores para a rua. Pois é na rua que se trava as lutas e se obtém avanços.

Não aceitamos o mundo como está. Não nos agrada o passado como era.


Queremos inventar o futuro, e para isso VAMOS À LUTA.