quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Manifesto de apresentação de intenções e convocação para formação de chapa para eleições do CACIS

Olá, somos o coletivo Vamos à Luta - Uberlândia. Em parte, estudantes do curso de ciências sociais da UFU, e, em parte, militantes da CST/PSOL. Viemos por meio deste, apresentar nossas intenções e prioridades para uma chapa para as eleições do CACIS, além de convidar todos os estudantes, inclusive coletivos (Rua e Jsol), para construção de uma chapa de lutas e mobilizações.
Para nós, são pontos primordiais para a luta estudantil a oposição de esquerda às entidades representativas tomadas por grupos que não defendem os interesses dos trabalhadores e estudantes. O Governo Dilma (PT/PMDB), e também ao DCE-UFU (UJS/PCdoB) e majoritária da UNE (UJS/PCdoB – Kizomba/PT), nos mostram dia a dia a força desmobilizadora e despolitizadora diante das demandas sociais. Temos exemplos de retrocessos que atingem diretamente os estudantes da UFU, inclusive da ciências sociais.
A pré-adesão à EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) aprovada pelo nosso Magnifico Reitor Elmiro Santos/PT, nos mostra a privatização e ataque aos estudantes. Essa privatização do hospital universitário, restringe o atendimento da população.  Por isto, somos indiscutivelmente contra.
A presença da PM nos campi UFU, recomendação do Ministério Público, também nos mostrou os problemas que enfrentamos com nosso atual DCE/PCdoB. Esses não se posicionaram publicamente sobre assunto. Enquanto isso, nós, juntos de outros coletivos de esquerda e alguns CA’s e DA’s, construímos um seminário estudantil para debater a presença da PM na universidade. Nos posicionamos contra, uma vez que temos experiências de autoridade e truculência com os mesmos. Defendemos a desmilitarização da PM para além das universidades.
O REUNI, também defendido pelo PT e PCdoB, precarizou a universidade. O programa aumentou em 100% das vagas para os estudantes, mas seu financiamento aumentou apenas 20% das verbas. Essas verbas pararam de ser enviadas ainda em 2012. Junto do REUNI, a adesão às cotas (política defendida por nós) gerou um grave problema de assistência estudantil.
A assistência estudantil, ferramenta essencial para a permanência dos estudantes – inclusive os de ciências sociais, que têm dificuldade de trabalhar cursando matutinamente –, vem sofrendo e sendo menor atendida cada vez mais pelo Governo Federal PT/PMDB/PCdoB. Há cada ano o numero de bolsas (moradia/transporte/alimentação) diminui. A ameaça da permanência na universidade, devido ao déficit de verbas para a assistência estudantil, aumenta progressivamente. Hoje, os estudantes da classe C não são mais abrangidos pela assistência estudantil.
Apoiamos a ocupação popular do MSTB no campus Glória, da UFU. Não aceitamos a reintegração de posse, marcada para o dia 04 de dezembro. E somos parte defensora dos 43 estudantes desaparecidos no Mexico, da juventude de Hong Kong, da Primavera Árabe e dos palestinos.
Por todos estes motivos, além da fraude da prestação de contas do DCE/PCdoB, do aumento da tarifa promovida em 2013 e 2014 pelo PT, o não investimento na educação pública, etc., acreditamos que devemos construir um C.A. de lutas firmes, que não se abstenha de questões cruciais e que não tenha medo de enfrentar DCE, Reitoria, Prefeitura e Governos estaduais e federal (PT) que defendem o capital, prejudicando trabalhadores e estudantes periféricos.
Defendemos também demandas do curso. A autonomia das assembleias, a discussão sobre a revisão do Projeto Político Pedagógico, a luta contra as opressões, representação no colegiado e conselhos de curso, o boicote ao ENADE e a defesa de verbas para a educação e assistência estudantil são essenciais. Defendemos uma participação incisiva nos espaços gerais do Movimento Estudantil, no CONDAS (Conselho de centro e diretórios acadêmicos) e assembleias gerais estudantis.
Convocamos os estudantes que se identifiquem com nossas reivindicações para uma roda de conversa, nesta sexta-feira (07/11), 12h30, no saguão do 5O-B. Acreditamos em uma juventude combativa para o CACIS, que ouça as demandas, e represente! Venham construir conosco um CACIS atuante e democrático. Que os cientistas sociais voltem a ser perigosos, Vamos à Luta!

Manifesto para unidade da esquerda nas eleições do DCE UFU

Olá! Somos do Coletivo Vamos a Luta e  Juventude da CST-PSOL. Fazemos um convite aos estudantes e coletivos de esquerda para um debate programático a respeito da eleição de DCE que se aproxima! Fazemos um chamado especial àqueles e àquelas que votaram no PSOL e estão indignados com a situação do país, e em especial a situação da educação.
Hoje no DCE UFU temos uma gestão composta pela UJS (PCdoB) e independentes. Uma gestão que já iniciou não prestando conta de sua gestão passada, e quando pressionada a prestar contas, não a prestaram devidamente, contendo varias falhas e claramente uma fraude em sua contas da gestão passada. Quando no inicio do ano veio a recomendação do ministério publico a respeito da presença e atuação da PM dentro dos campi, que nos posicionamos contrários a essa medida e construímos um seminário para debate com todos os estudantes sobre o tema, o DCE não se posicionou.


Na pauta sobre o deficit de verbas que a universidade vive, para suprir toda a demanda de bolsas da assistência estudantil a atual gestão do DCE ao invés de estar a lado dos estudantes, compondo e construímos as ações do comando de mobilização, esteve ao lado da reitoria dizendo que cortes não seriam feitos, e ao lado do governo federal (PT/PMDB/PCdoB) fazendo festas para os jogos da copa da FIFA e empresários.
Nós do Vamos à luta, acreditamos que agora para as eleições de DCE  é necessário uma uma chapa de esquerda, oposição aos governos Dilma/Pimentel/Gilmar (PT), a Reitoria (PT), as direções majoritárias da UNE (UJS/Kizomba) e à atual gestão do DCE UFU (UJS). Não podemos aceitar grupos que defendem mais um governo que precariza a educação, ao invés de ouvir as pautas dos estudantes, estejam a frente de nossa entidade de representação. Por isso precisamos construir uma chapa que esteja ao lado das lutas da juventude e trabalhadores, que preparem os estudantes para as lutas que travaremos no ano de 2015.
Por isso é muito importante que tenhamos uma plataforma programática fiel as pautas levantada por essa juventude que esteve nas ruas desde de junho de 2013 que não foram atendidas pelos governos e as pautas levantadas com os estudantes da UFU. E de acordo com essa plataforma construir uma chapa unitária de todos os coletivos de esquerda da universidade, e ativistas independentes que também estão indignados com a situação que vivemos hoje na Universidade e que querem um DCE que volte a escutar e esteja a na luta ao lado dos estudantes, e não ao lado da Reitoria e do Governo Federal, que hoje são do PT. Vamos com a gente construir um programa que faça avançar a luta e consciencia dos estudantes por mais direitos!
Apresentamos aqui um programa mínimo que achamos necessário para unificar os coletivos e ativistas de esquerda da UFU. Um programa mínimo significa que desses pontos não abrimos mão, mas que estamos abertos ao debate e incorporação de outras propostas!
Por isso queremos,
1 - Um DCE combativo, democrático, independente da Reitoria e dos governos e protagonista das mobilizações pelas pautas dos estudantes e trabalhadores da universidade! Só a luta muda a vida!


2 - Pela a ampliação imediata dos restaurantes universitários e construção nos campi que ainda não tem! Pelo fim dos atrasos, equiparação ao salário mínimo e aumento da oferta de bolsas! Por um plano de moradia e creche universitária! Por mais professores concursados! Rompimento do contrato de pré-adesão a EBSERH e pela garantia de 100% de seu funcionamento de forma pública, gratuita e com qualidade! Por democracia na UFU! Pela volta de bolsas de assistência estudantil para os estudantes da classe C! Por mais verbas para a educação pública!
3 – Por um DCE de oposição de esquerda ao governo federal da presidente Dilma (PT/ PMDB/ PCdoB) e aos governos Pimentel e Gilmar (PT)! Todos esses governos atuaram de forma unificada para reprimir as greves desse ano e os protestos contra a Copa do Mundo. Todos tem acordo em reprimir as lutas, privatizar os serviços públicos e garantir o lucro dos banqueiros e empresários através do pagamento dos juros da dívida pública, com a destinação de 1 trilhão e 356 bilhões de reais no orçamento de 2015, valor 13 vezes maior do que as verbas previstas para a educação.
4 – Por um DCE de oposição de esquerda e de combate à burocracia da direção majoritária da UNE (PCdoB/ PT) no movimento estudantil! A direção da UNE é um braço dos governos Gilmar/Pimentel/Dilma no movimento estudantil, tentando desviar as lutas e mobilizações e/ou blindar os governos ao invés de estar do lado da mobilização dos estudantes e da juventude.
5 – Por um movimento estudantil democrático que se paute pela consulta às bases, com assembléias, CONDAS, congresso estudantil, divulgação das ações pela internet e boletim, prestação de contas. E que construa espaços de unificação das lutas estudantis, sindicais e populares da cidade. Todo apoio a ocupação Elisson Pietro do campus Glória, não podemos aceitrar o pedido de reitegração de posse!
6- Apoio às mobilizações nacionais e internacionais da juventude e trabalhadores que vão às ruas em defesa da educação, por emprego, salário e direitos. Somos parte dos 43 estudantes mexicanos, da juventude de Hong Kong, da Primavera Árabe, da resistência palestina!