domingo, 20 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
PROFESSORES E ESTUDANTES DA UFOP TOMAM AS RUAS DE OURO PRETO!
No dia 17 de maio, mais de 1000 estudantes e professores da UFOP tomaram as ruas do Centro Histórico de Ouro Preto em defesa da educação pública de qualidade. A manifestação faz parte do calendário de mobilização da greve dos docentes. No ato, na voz dos indignados ecoavam palavras de ordem como: ”“Dilma não me enrola, os 10% tem que ser agora”, “É ou não é, piada de salão, tem dinheiro para empreiteiro mas não tem pra educação.” “Da Copa, Da Copa, Da Copa eu abro mão, eu quero 10% do PIB pra educação”.
Desde o ínicio da implantação do REUNI em 2008 a UFOP passa por inúmero dificuldades, salas de aulas lotadas, déficit de professores, professores efetivos contratados como temporários, obras atrasadas, fechamento do bandejão do centro, e por ai vai. E a situação tem se agravado, com o corte de mais de 5 bilhões da educação nos últimos 2 anos.
A onda nacional de mobilizações, com greves de docentes deflagradas em dezenas de universidades faz parte do processo em curso ligado a crise econômica e política pela qual o mundo passa, e por isso abre possibilidades e contradições: de um lado os grandes capitalistas querem fazer com que os trabalhadores paguem por sua crise e de outro os trabalhadores se levantam em todo mundo para questionar o regime político e o sistema.
No Brasil não é diferente. Por isso o governo Dilma cortou 55 bilhões de reais do orçamento em 2012, sendo 1,9 bilhão só da Educação. Enquanto isso, "Cachoeiras" rolam abaixo no Congresso Nacional, levando Demóstenes e outros, e milhões de reais que são desviados pela corrupção. Para os trabalhadores é ajuste e congelamento dos salários. A saída são as lutas e greves dos trabalhadores para derrotar os projetos do governo.
Enquanto o ANDES (Sindicato dos Professores) fazem lutas nas Universidades, a direção majoritária da UNE (União Nacional dos Estudantes) faz jornadas de lutas e caravanas de fachada, que não enfrentam o governo que ano após ano corta verba da Educação. Defendem o Reuni e os demais projetos do governo federal que precarizam a Universidade Pública. Ano passado ao invés de estarem ao lado da aguerrida greve da Fasubra e da ocupações de reitorias em diversas Universidades, estavam ao lado de Dilma apertando sua mão. Eles estão do lado do governo e não dos estudantes, técnico-administrativos e professores em luta.
Infelizmente o DCE da UFOP, encontra-se sem uma gestão definitiva, apenas uma comissão gestora, dificultando a plena organização dos estudantes . É necessário organizar o movimento estudantil e defender uma pauta de reinvidicações dos estudantes para construir a luta ao lados dos professores em greve. Unificar nacionalmente todos as mobilização de estudantes, professores e servidores!
Desde o ínicio da implantação do REUNI em 2008 a UFOP passa por inúmero dificuldades, salas de aulas lotadas, déficit de professores, professores efetivos contratados como temporários, obras atrasadas, fechamento do bandejão do centro, e por ai vai. E a situação tem se agravado, com o corte de mais de 5 bilhões da educação nos últimos 2 anos.
A onda nacional de mobilizações, com greves de docentes deflagradas em dezenas de universidades faz parte do processo em curso ligado a crise econômica e política pela qual o mundo passa, e por isso abre possibilidades e contradições: de um lado os grandes capitalistas querem fazer com que os trabalhadores paguem por sua crise e de outro os trabalhadores se levantam em todo mundo para questionar o regime político e o sistema.
No Brasil não é diferente. Por isso o governo Dilma cortou 55 bilhões de reais do orçamento em 2012, sendo 1,9 bilhão só da Educação. Enquanto isso, "Cachoeiras" rolam abaixo no Congresso Nacional, levando Demóstenes e outros, e milhões de reais que são desviados pela corrupção. Para os trabalhadores é ajuste e congelamento dos salários. A saída são as lutas e greves dos trabalhadores para derrotar os projetos do governo.
Enquanto o ANDES (Sindicato dos Professores) fazem lutas nas Universidades, a direção majoritária da UNE (União Nacional dos Estudantes) faz jornadas de lutas e caravanas de fachada, que não enfrentam o governo que ano após ano corta verba da Educação. Defendem o Reuni e os demais projetos do governo federal que precarizam a Universidade Pública. Ano passado ao invés de estarem ao lado da aguerrida greve da Fasubra e da ocupações de reitorias em diversas Universidades, estavam ao lado de Dilma apertando sua mão. Eles estão do lado do governo e não dos estudantes, técnico-administrativos e professores em luta.
Infelizmente o DCE da UFOP, encontra-se sem uma gestão definitiva, apenas uma comissão gestora, dificultando a plena organização dos estudantes . É necessário organizar o movimento estudantil e defender uma pauta de reinvidicações dos estudantes para construir a luta ao lados dos professores em greve. Unificar nacionalmente todos as mobilização de estudantes, professores e servidores!
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Por: Danilo Bianchi – Diretor da UEE/MG pelo COLETIVO VAMOS À LUTA
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
Essa greve também é nossa!
Essa semana na UFU vivenciamos momentos históricos pela luta
por uma educação pública, gratuita e de qualidade. Acompanhando o calendário
proposto pelo ANDES, na terça-feira dia 15 de maio, foi realizada pela ADUFU
uma assembléia dos professores para deflagração do indicativo de greve dos
decentes para o dia 17 de maio. A assembléia contou com cerca de 178
professores - número expressivo em comparação com as assembléias anteriores. Na
assembléia desta terça-feira, foi colocada a posição de alguns institutos e
faculdades onde aconteceram assembléias / reuniões de unidades, em que a
maioria votou pelo apoio e adesão a greve, sendo que alguns institutos ainda
estão se reunindo para deliberar sobre o assunto. Com 160 votos, foi aprovada a
greve, com as pautas propostas e discutidas na assembléia anterior, e como
pauta principal da greve a luta pela reestruturação da carreira dos docentes
das IFES (mais informações sobre as pautas da greve em: http://www.adufu.org.br/
e http://terra.andes.org.br/blog/capa.html).
A assembléia estava lotada. Além do professores, havia também um número
considerável de servidores. Porém, o que mais chamou a atenção na assembléia
foi a quantidade de discentes, em grande número, lotando o auditório onde
acontecia a assembléia, afim de demonstrar seu apoio a pauta dos professores,
por entenderem que essa luta é uma luta de todos em prol de melhorias na
educação tão precarizada e esquecida pelo governo federal. Neste momento são quase
40 IFES já em greve, ou com data marcada para o início da mesma ainda esse mês.
Na quarta-feira foi realizada a assembléia geral dos
estudantes afim de que os mesmos se posicionassem em relação a greve dos
professores. Foi uma assembléia lotada, com mais de 560 estudantes – com
assinatura em lista de presença, uma vez que dado o grande número de presentes,
inviabilizou a assinatura de todos os presentes. O mais importante porém, é
que, no ponto dos informes, os CA’s; DA’s
e representantes de cursos, puderam transmitir a posição dos estudantes
dos diversos cursos representados, nos quais, mais uma vez, a maioria declarou
apoio a greve. Após a rodada de informes, votou-se o apoio dos estudantes da
UFU a greve dos professores, sendo que houve apenas 13 votos contrários ao
apoio a greve, em relação ao total de presentes na assembléia. Após a votação, debatemos
como será nosso apoio a greve, e em meio a diversas propostas muito
convergentes, conseguimos chegar a uma proposta que após a votação unânime do
plenário, deliberou pela paralisação estudantil no dia 23 de maio, com
indicativo de greve para o dia 25 de maio. Neste mesmo dia 25, em Assembléia a
ser realizada as 17 horas no Centro de Convivência do campus Santa Mônica, votaremos a deflagração – ou não – da
Greve Estudantil. Neste mesma assembléia, outros pontos de pauta serão
debatidos, a saber, a democratização dos espaços da universidade; o
posicionamento contrário a adesão da EBSERH; em favor da reestruturação da
função dos estagiários; pelo direito a paralisação e greve dos mesmos; por uma maior
acessibilidade aos estudantes com deficiência; pela implantação das cotas
raciais e sociais no acesso a Universidade; pela ampliação das políticas de
assistência estudantil; entre outras pautas que serão melhor sistematizadas
antes da assembléia da próxima quarta-feira. Deliberou-se também nesta assembléia,
que até o dia 23 de Maio, é tarefa dos CA’s e DA’s de todos os cursos,
promoverem assembléias em seus cursos que todos os estudantes possam se
posicionar e para que seja melhor esclarecido este momento de mobilização que permeia
nossa universidade, no intuito de que todos possam estar a par de todos os
informes sobre a greve. Pudemos ver na assembléia desta última quarta-feira,
que os estudantes apóiam e entendem que é importante estar do lado dos
professores nesta mobilização, uma vez que a pauta em favor da educação
brasileira é de todos aqueles que compõe a Universidade.
Temos ainda a possibilidade de greve dos servidores para o final
desse mês - caso a negociação com o governo não vá a adiante – há uma
assembléia já marcada para o dia com a pauta de discussão do indicativo de
greve da categoria.
Entendemos
a importância desde momento vivido não só na UFU, mas em quase todas as IFES do
Brasil, enquanto um momento importante para mostrarmos como o governo federal deixa
de lado a educação, promovendo mais uma vez corte nas verbas destinadas a educação,
precarizando cada vez mais a educação pública do nosso país. Assim, é de suma
importância que todos os segmentos da Universidade se unifiquem afim de
demonstrar a insatisfação frente aos frontais ataques desferidos as nossas
instituições e a educação como um todo e que juntos lutemos por reais melhorias
na educação pública brasileira.
Vamos à Luta!
segunda-feira, 14 de maio de 2012
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