Confira os vídeos da participação do Vamos à Luta no debate sobre "SISU vs Democratização da Universidade", atividade de recepção dos calouros da UFMG 2014.
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Nota do Coletivo Vamos à Luta em resposta ao seminário sobre a PM nos campi
Na UFU iniciamos o ano de 2014 com
vários debates importantes para toda a comunidade universitária, e um deles é o
debate sobre PM dentro do campus e também a possibilidade de uma base da PM
dentro da universidade. Nesse sentido foi chamada uma reunião ampla para se
debater qual seria a resposta dos estudantes para a determinação do Ministério
Público. Nessa reunião o Professor Leonardo Barbosa, diretor de Assuntos
Estudantis, esteve presente e disse que a posição da Administração Superior
também era contra a PM no Campus e que no dia 10 de janeiro haveria uma
audiência de conciliação entre Universidade e Ministério Público, onde ficou
acordado que a Universidade se comprometia em realizar um seminário sobre
segurança para o qual deverão ser convidados representantes da Universidade
Federal de Lavras (UFLA) e Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), as
quais fizeram o convênio com PM.
Nesse sentido o Diretorio Central
dos Estudantes (DCE) também chamou um CONDAS (Conselho de DA’s e CA’s)
para debater o assunto. O que vale a pena destacar deste CONDAS é que em
nenhum momento a atual Gestão do DCE (Pro dia nascer feliz) deixou claro qual é
sua posição, se são contra ou favor a entrada e fixação de uma base da PM nos campi;
e isso tem um motivo, a atual gestão do DCE tem medo de perder sua base se
posicionando contra a PM nos campi. Ficou deliberado nesse CONDAS que o
DCE em conjunto com os demais DA’s e CA’s que estavam presentes iriam construir
um seminário estudantil pra debater e deliberar sobre o tema, a data
inicialmente proposta foi para os dias 22 e 23 de janeiro; porém não foi feito
nenhum esforço por parte do DCE para que o seminário acontecesse nessa data. Um
novo CONDAS foi chamado e a data alterada pra os dias 12 e 13 de fevereiro, e a
historia se repetiu, mais uma vez nada foi feito; outro CONDAS para se debater
a melhor data, a definiu para os dias 19 e 20 de fevereiro. Chegamos ao dia 17
de fevereiro, e mais uma vez por descuido do DCE nada estava pronto para que o
seminário fosse realizado; nem passagens compradas para os palestrante, nem o
material de divulgação prontos. A culpa desses atrasos foi jogada na comissão,
porém ela foi formada apenas para apresentar uma metodologia para o seminário,
as demais tarefas eram responsabilidade do DCE. Mais uma vez o DCE, usou da
comissão, que não tinha o caráter deliberativo para passar por cima das
decisões do CONDAS, utilizando-se de uma maioria na comissão, decidiu que iria
seria mantido essa data do seminário, mesmo sem nenhuma divulgação prévia.
O que podemos concluir de tudo
isso, é que a atual gestão do DCE está se omitindo do debate da PM no campus,
postergou o seminário estudantil o quanto conseguiu, e agora decidiu realizar o
seminário, sem nenhuma divulgação, sem informar nem aos DA’s e CA’s presentes
nos CONDAS que o planejou. É clara a intensão da Gestão em boicotar o debate
para que os estudantes não estejam cientes da verdadeira posição deles em
relação ao tema. Entendemos que os objetivos tirados para esse seminário - que
seria de ampliar o debate para alem dos coletivos e DA’s e CA’s - não será
cumprido, pois não tivemos a devida divulgação do evento.
Por todos esses motivos,
expressamos nosso total repúdio a atual gestão do DCE (composta pela UJS), que
por três vezes, em apenas 2 meses de gestão, passou por cima das decisões
deliberadas no Conselho das entidades acadêmicas, e dizemos que esse seminário
realizado nos dias 19 e 20 de fevereiro não é legitimo e independente da
posição tirada - e apoiamos que seja contra - não cumpre o objetivo do
seminário, pois sera debatido apenas com um grupo restrito de estudantes,
enquanto o objetivo seria na verdade de ampliar esse debate para além de DA’s e
CA’s. E, por fim, queremos deixar claro que a posição do Coletivo Vamos à Luta
é totalmente contrária a entrada e fixação da PM nos campi.

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